DEVANEIOS AO LÉU
Parar o tempo é como contar
Os grãos de areia do deserto
Carregar água do mar com uma peneira,
Prender o vento, parar os dias e as noites
Parar o tempo é como contar
Os grãos de areia do deserto
Carregar água do mar com uma peneira,
Prender o vento, parar os dias e as noites
Ah, saudade dos tempos idos e vividos
Sem a preocupação das horas que passam faceiras
Diante das cores da primavera
Provocando os sentidos num olhar ardente
Sem a preocupação das horas que passam faceiras
Diante das cores da primavera
Provocando os sentidos num olhar ardente
É como se ficássemos à espera
Da repetição das horas
Que passam independente
Das dores ou dos amores que sempre se vão
Da repetição das horas
Que passam independente
Das dores ou dos amores que sempre se vão
Fitar o infinito na tentativa de se encontrar
Ou simplesmente tentar explicar
Aquilo que não tem explicação
Justificando o que é real ou imaginação?
Ou simplesmente tentar explicar
Aquilo que não tem explicação
Justificando o que é real ou imaginação?