terça-feira, 27 de setembro de 2016

                      DEVANEIOS AO LÉU

Parar o tempo é como contar
Os grãos de areia do deserto
Carregar água do mar com uma peneira,
Prender o vento, parar os dias e as noites
Ah, saudade dos tempos idos e vividos
Sem a preocupação das horas que passam faceiras
Diante das cores da primavera
Provocando os sentidos num olhar ardente
É como se ficássemos à espera
Da repetição das horas
Que passam independente
Das dores ou dos amores que sempre se vão
Fitar o infinito na tentativa de se encontrar
Ou simplesmente tentar explicar
Aquilo que não tem explicação
Justificando o que é real ou imaginação?
                                               Ana Cordeiro
Imagem-Google

Em 30 de Julho/25, Ceará-Mirim completou mais um ano de sua história, cultura e tradição.